domingo, 13 de março de 2011

BikeTour 13.03.2011

Hoje tivemos todos os quatro que madrugamos, srs.Celso, Flávio, Nuno e Rui, um domingueiro à moda Trambolhista!
Eram praí nove e pico e estavamos no ponto de encontro costumeiro a pensar num destino que não fosse muito puxado. Pouco depois arrancamos vagarosamente, atravessando o rio Sousa, mas o aperto que o sr.Nuno deu no selim manifestou-se insuficiente e tivemos que parar para dar-lhe um jeito.
Seguimos pelo trilho da Linha - assim chamada porque nos tempos idos dos nossos avós, lá passava a linha ferroviária da locomotiva a vapor que trazia, num vai-vem, o carvão das minas de Midões - devagar para aquecer musculos, para a escalada que se avizinhava até ao alto do Sardão.
Até lá o sr.Nuno ainda teve que ajustar novamente a posição do selim, estava complicado acertar com a força de aperto correcta.
Descemos do Sardão na direcção indicada no muro para a Marina, depois seguimos à direita indo até à pista de motocross e descemos até à estrada superior da barragem de Crestuma-Lever.
Seguimos pelo singletrack da Marina e escadas abaixo até à beira-rio. Ainda fomos deitar o olho à albufeira a ver se algum dos tascos estava aberto ao publico, mas nada feito pelo que seguimos para o Freitas.
Lá nos instalamos, confortávelmente, na esplanada para dois dedos de conversa e umas libações para animar espiritos e corpos.
Depois de devidamente compostos seguimos Esposade acima, seguindo o trilho pela capela e até ao alto da Chieira.
Começamos aqui a inventar, e ainda bem que o fizemos pois percorremos novos trilhos super-divertidos, e seguimos até ao depósito da água no topo de Compostela.
Descemos uns trilhos improvisados infestados de ramalhos de eucaliptos (rais-parta os madeireiros) que provocaram um capotanço ao sr.Flávio, e seguimos em direcção aos campos - só para descobrir que não tinhamos saída e teriamos que voltar para trás, mas... "olha ali aquela rampa!" e lá fomos nós com as Mikas às costas a escalar a dita rampa só para ter o prazer de a descer: muito bom!
Sem mais demoras voltamos atrás no trilho e encetamos destino para o cemitério de Compostela, em busca de trilhos antigos que nem sabiamos se ainda existiam. Bem existir existiam, mas não iam bem com as nossas pretensões pelo que atalhamos por onde deu, monte abaixo até ao trilho da Linha.
Seguimos pela Linha até ao antigo Moleiro - um velho moínho de pedra que em tempos remotos moía o milho em farinha com o poder da água, hoje em dia completamente em ruínas. Os srs.Celso e Flávio aproveitaram as ervas viçosas e orvalhadas para darem uns "slides", abusaram e trambolharam!
Descemos para a beira-rio, onde o sr.Celso voltou a trambolhar, e em vez de darmos a volta por finda escalamos o Tronco até a escola da Pedreira. Demos-lhe meia-volta, até as traseiras, tiramos umas fotos lá do alto, tendo como paisagem de fundo todo o centro da Foz do Sousa, linda vista dali.
Queriamos agora descer à rua, mas o caminho para lá não se avistava fácil, avassalado pelo mato florido de amarelo e urzes de lilás, bonito de ver mas picante à passagem das pernas, que o diga o sr.Flávio que se equipou de calções!
Regressamos ao ponto de encontro e demos por findo mais um domingueiro.
As melhoras rápidas ao sr.Rui que se ressentiu do trambolhão da semana passada!
Até domingo!

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