Trambolhão by Night

Realizamos ontem o 1º Trambolhão by Night - À noite todos os trilhos são pardos!

Participaram nesta aventura os srs.Flávio, Nuno, Rui e José - para aqueles que não puderam participar asseguramos desde já que esta é uma experiência a repetir, portanto armem-se com umas luzes porreirinhas!

Arrancamos do ponto de encontro usual e rumamos à linha, em direcção a Jancido. Mal entramos nos trilhos a escuridão total instalou-se à nossa volta, mas graça à luminosidade das lanternas do chineses (e da Karma do Zé) podemos pedalar è vontade - reparam que não mencionamos o arincú do Rui, pois... dava prós gastos mas até ele admitiu que algo mais potente não faria mal.

Subimos até ao alto da Chieira, parando uma ou duas vezes pelo caminho para apreciar a fauna nocturna, que se compunha exclusivamente por sapos.

Parados no alto da Chieira e contemplando a descida da conducta a adrenalina começou de imediato a subir, pois o trilho imerso na escuridão tomava proporções imensas a coberto do negro da noite. Mas após respirar fundo e alguns gritos de guerra, para afastar os receios, lá nos fizemos à descida - emocionante e arisca, tanto que o sr.Nuno protagonizou um belo OTB!

Seguimos até ao lar da 3ªidade e escalamos à pista de motocross, sem problemas pois os trilhos não apresenta dificuldades técnicas neste pequeno percurso.

Após breve deliberação descemos a parte técnica para a estrada por cima da barragem, para seguir depois para o single da marina. Agora já mais confiantes nas nossas aptidões nocturnas, mas ainda assim apanhando alguns valentes sobressaltos na parte técnica, que se encontrava escavacada por veículos motorizados.

Chegados à marina, via escadaria, fizemos estrada até ao alto de Covelo, onde apanhamos a VCE, ou A43, até Gens - algo que irá deixar de ser possível em breve.

Depois foi a decisão: Pesqueira ou descemos a rampa para a ponte de Travassos - como a rampa já não era descida há bastante tempo, ganhou!

Apanhamos o trilho que nos levaria ao topo da rampa, apanhando uns valentes cagaços com os malvados coelhos que insistiam em atravessar-se e testar a potência dos nossos travões e rapidez dos nossos reflexos - nenhum coelho foi magoado neste nocturno.

Descemos a bela da rampa, já modificada em relação ao que nos recordavamos dela, com pequenos degraus de fraga no fim - muito giro, muito técnico.

Dirigiamo-nos depois para o Tronco quando o sr.Rui dá por falta da sua bolsa, double-back para a recuperar e já que ali estávamos seguimos a estrada até Ferreirinha. Era a vez do choupal mostrar o seu valor nocturno - e se não desilude de dia, à noite é ainda melhor! Escusado será dizer que o fizemos tão depressa quanto possivel!

Regressados à Sousa e entregamos o sr.Rui, para quem a hora já seguia tardia para pegar ao trabalho na manhã seguinte, e seguimos para o Tronco. Afinal não podiamos acabar sem fazer o single do Tronco!

Mais um trilho transfigurado com a noite, para melhor pois claro, que fizemos já confiantes das nossas capacidades nocturnas e sem sobressaltos a registar.

Fizemos um ultimo abastecimento na fonte e regressamos ao ponto de encontro para dar por finda esta aventura fora de horas - com a promessa averbada de que haverá mais, em breve!

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